quarta-feira, 30 de junho de 2010

E vem-nos à memória uma frase batida...



A principio é simples, anda-se sozinho.
Passa-se nas ruas bem devagarinho.
Está-se bem no silêncio e no burburinho,
bebem-se as certezas num copo de vinho.
E vem-nos à memória uma frase batida:
hoje é o primeiro dia do resto da tua vida...

Pouco a pouco o passo faz-se vagabundo,
dá-se a volta ao medo, dá-se a volta ao mundo.
Diz-se do passado que está moribundo.
Bebe-se o alento num copo sem fundo.
E vem-nos à memória uma frase batida:
hoje é o primeiro dia do resto da tua vida...

E é então que amigos nos oferecem leito,
entra-se cansado e sai-se refeito,
luta-se por tudo o que se leva a peito,
bebe-se, come-se e alguém nos diz: bom proveito...
E vem-nos à memória uma frase batida:
hoje é o primeiro dia do resto da tua vida...!

Depois vêm cansaços e o corpo fraqueja,
olha-se para dentro e já pouco sobeja.
Pede-se um descanso, por curto que seja.
Apagam-se as dúvidas num mar de cerveja...
E vem-nos à memória uma frase batida:
hoje é o primeiro dia do resto da tua vida...!

Enfim duma escolha faz-se um desafio,
enfrenta-se a vida de fio a pavio,
navega-se sem mar, sem vela ou navio,
bebe-se a coragem até dum copo vazio...
E vem-nos à memória uma frase batida:
hoje é o primeiro dia do resto da tua vida...!

E entretanto o tempo fez cinza da brasa,
e outra maré cheia virá da maré vaza,
nasce um novo dia e no braço outra asa,
brinda-se aos amores com o vinho da casa...

E vem-nos à memória uma frase batida:
Hoje é o primeiro dia do resto da tua vida...!

terça-feira, 29 de junho de 2010

Para ler, ao longo da vida.


«- Adeus…
- Adeus - disse a raposa. - Vou-te contar o tal segredo. É muito simples: só se vê bem com o coração. O essencial é invisível aos olhos…
- O essencial é invisível para os olhos - repetiu o principezinho, para nunca mais se esquecer.
- Foi o tempo que tu perdeste com a tua rosa que tornou a tua rosa tão importante.
- Foi o tempo que eu perdi com a minha rosa… - repetiu o principezinho, para nunca mais se esquecer.
- Os homens já se esqueceram desta verdade - disse a raposa. - Mas tu não te deves esquecer dela. Ficas responsável para todo o sempre por aquilo que está preso a ti. Tu és responsável pela tua rosa…»


Comemoram-se hoje os 110 anos do nascimento de Antoine de Saint-Exupéry, autor d'O Principezeinho. A Google não deixou passar a data em branco e criou um banner como tão bem eles sabem fazer.

(Nunca vos disse mas um dia vou tatuar algo d'O Principezinho no meu corpo)

A última capa

Acho que nunca comprei o 24h.
Se alguma vez o folheei foi num café, ao mesmo que tempo actualizava as cusquices, ou em trabalho (na Sábado, talvez). Sem qualquer objectivo. Apenas porque sim, porque tinha piada. Porque me fazia rir.

Sempre tentei imaginar que tipo de pessoas trabalhariam neste jornal. Identificavam-se com ele? Acreditavam naquilo que fazim? Consideravam-se jornalistas? Acreditavam que as notícias que davam tinham INTERESSE PÚBLICO?

Sempre tentei perceber o que leva algumas pessoas a seguir o caminho do sensacionalismo. Não tenho grande moral para falar - em tempos também me meteram as escrever sobre as namoradas do Ronaldo - mas não me mantive nesse trabalho durante muito tempo.

E, apesar de não simpatizar com o dito "jornal", não deixo de sentir algum pesar quando leio esta capa. O 24h sabia o seu lugar e era mestre naquilo que fazia. O que fazia podia não ser "bom", mas o que fazia, fazia-o bem. Tive também a oportunidade de conhecer o director-adjunto e, agora, acompanho o seu blog. Uma pessoa com muito boas ideias e, parece-me, muito coerente e dotado de bom-senso. Era director-adjunto do 24h. E depois? Nunca pude tirar as minhas dúvidas sobre as crenças de quem escrevia neste "jornal" mas gosto de acreditar que todos faziam o seu trabalho da melhor forma possível.

Para eles, os (dizem) cerca de 30 que ficarão no desemprego, aqui fica o meu apreço e a minha força no desejo para que encontrem o seu lugar no mundo. Porque, nesta altura em que todos sabemos que o mercado de trabalho em jornalismo está uma m$%#&, estas notícias são sempre más notícias. Mesmo se fechasse a TeleNovelas. Ou a Maria.

segunda-feira, 28 de junho de 2010

Fotojornalismo

Escalada

Domingo passado na Escola (zona) de Escalada da Guia.
Tentar subir à rocha. Via nível 3. O mínimo.

Subir? Agarrar sim, agarrei-me.
Subir? 'Tá quieto!
Viva a boa forma!

O meu homem, que é atleta desde os 13 anos de um outro desporto completamente diferente e que nunca tinha feito escalada na vida, subiu o nível 3 facilmente. Sem técnica e sem perceber nada daquilo. Pimba, já lá estava em cima.

O J., que fez um curso de iniciação, começou logo no 4 e agora está confortalvemente no 6, ficou pasmo. "Bem, bora lá tentar uma 4." E foram. E subiram. Os dois. Tranquilamente.

E uma 5. E uma 6.
Sem dramas. E o meu homem, sem técnica.
"Anda aqui um gajo em cursos e manhas, e chega-me este e faz uma via 6 no primeiro dia! Vê lá se me dás um pouco dos teus braços, pah..." Ele ria-se. Sem vaidades nem manias, quase como se não percebesse a dificuldade do que tinha acabado de fazer.

Risos e frutações à parte, certo é que hoje dói-me tudo. Parece que estive a fazer musculação durante 2 horas. E não. Basicamente não fiz mais do que meter os pés e as mãos na rocha e agarrar-me. Agora, puxar o meu peso pra cima...? ui ui. Eu cá gosto mais de rappel, que é quando se desce. Aconselho todos a darem uma espreitadela só para terem noção. É fantástico. Claro que, chega a um certo nível e não há técnica sem força muscular, e vice-versa. Mas normalmente os primeiros níveis são acessíveis a todos. É fantástico. Para quem não sabe, a corda não puxa coisa nenhuma. Nem se sente. Está alí apenas para segurar quem caí. E as manchas brancas na rocha é magnésio que se coloca nas mãos para que não suem. Os ténis são chamados de pés-de-gato. 4 números abaixo e não escorregam! É fantástico. Menos 10kg e mais uns treinos e volto lá!

quarta-feira, 23 de junho de 2010

Sócrates - Manela

Comentei uma notícia da TSF no Facebook relativa ao facto de José Sócrates ter dito hoje que estava completamente disponível para provar e justificar as suas afirmações sobre Jornal de Sexta da TVI, em tempos apresentado pela Xô Dona Manuela Moura Guedes. E, após o meu comentário em que mencionei um trabalho que fiz na faculdade que prova por A+B que esse programa não era jornalismo mas sim um não-mais de notícias mal fundamentadas sobre o PR contadas em tom de tchanan!!!, um desconhecido enviou-me a seguinte mensagem no FB:

"Ola A.
Gostava de ler o seu trabalho sobre os jornais. Sera possivel? Até hoje nunca ouvi ninguém dizer mal dos Tj. Espero que a menina e os colegas um dia mudem as coisas... Acho os Tj uma seca e um insulto aos portugueses: duraçäo excessiva, repetiçäo de noticias, publicitaçäo das mesmas , publicidade pelo meio, futebol em abertura, e apresentadores que se julgam estrelas e ainda comentam noticias, etc"

Revi em segundos na minha cabeça aulas e aulas sobre este assunto e respondi:

Olá J.
O trabalho que fiz foi analisar até que ponto a opinião de José Sócrates sobre o Jornal Nacional (em ser uma caça ao homem e um telejornal travestido) poderia ser efectivamente justificada... Para isso analisámos os três jornais televisivos da noite num mesmo dia, numa sexta-feira, sobre a mesma actualidade. Diferenças entre eles, entradas, selecção de notícias e a ordem pela qual surgem, frases, teasers, intervalos, destaques, linguagem, tudo. A conclusão foi: sim. Era. E Muito. Mais que muito. Um vasculhar de "tretas" excessivo e vergonhoso para quem exerce jornalismo, apresentado de forma indescritível - quando comparado com o trabalho da RTP e da SIC. A Manuela Moura Guedes é uma vergonha para os jornalistas portugueses.

Quanto aos telejornais e à informação televisiva de uma forma geral. Não, não é uma boa informação quando vista como um todo. Eu não sigo os jornais da noite. Mas, infelizmente, o que apontas de negativo torna-se, e repito, infelizmente, cada vez mais incontornável. Não trabalho em televisão mas posso facilmente justificar o que apontas.

Duração excessiva: ora, fazer um telejornal de 20 minutos custa (financeiramente) tanto como fazer um de 1h30. O jornalista, e editores e afins ganham o mesmo ao fim do mês fazendo 2 ou 6 notícias por dia. É barato produzir notícias. Sendo em horário nobre e tendo de estar alguma coisa no ar que concorra com os outros canais, é mais barato dar notícias do que comprar um concurso ou uma novela, ou produzir qualquer outro programa...

Repetição: tenhamos em atenção que as notícias não são repetidas no mesmo programa. O que acontece é que a peça que vai para o ar na edição da manhã, passa novamente à hora de almoço e repete à noite. Nos temáticos, repete outra vez ao serão. Porquê? Porque não é suposto uma pessoa ver TODAS as edições. Basicamente o jornalista nunca pode supor que a pessoa já sabe a notícia, ou que percebe do assunto (isto funciona em todos os formatos). Muito menos na edição da noite em que se deve fazer um resumo do que aconteceu o dia todo.

Publicitação e publicidade: pois, as televisões, os jornais e as revistas são empresas. Que vivem dos seus próprios lucros. E esse é O PROBLEMA. Quem paga aos jornalistas é a publicidade, ponto final. O jornalismo não sobrevive de si mesmo (ou será que 1€ que dás pelo jornal i é suficiente para pagar a uma redacção?). Não estou a falar de publicidade inserida nas peças. Isso é ser vendido (embora haja publicações que falam de lojas, marcas, produtos porque sim, porque recomendam e não porque são pagos para o fazer). Falo dos intervalos. Cada segundo de intervalo constitui os ordenados da produção, redacção, secretariado, limpezas, material... tudo. E os jornalistas, de um modo geral, são mal pagos. Muito mal pagos.

Futebol: os jornais mais vendidos em Portugal são os três desportivos e depois o Correio da Manhã. Queres mesmo falar sobre isso?

Apresentadores estrelas: ou estás a falar da Manuela Moura Guedes ou, quanto muito, do Mário Crespo que também se estica no tom opiniativo mesmo não verbalizando. De resto, não tenho mais ninguém a apontar. Ou há alguma estrela recente que me tenha passado despercebida?


Espero ter sido esclarecedora, obrigada.

3000€

Parece incrível mas sim...

É quanto preciso para conseguir sair de casa.
Como assim?
Comprando o mínimo para viver bem - sem grandes preocupações com decoração e afins - tipo montar a cozinha toda, cama tenho, comprar uma mesa para comer, cadeiras, tolhas, lençóis, panelas, coisas de limpeza e afins...
Sem Tv, e sem sofá...

Facilmente 3000€ e estou a fazer os cálculos por baixo e sem contar que terei de pagar duas rendas no primeiro mês, que isto para comprar deve demorar mais uns 10 anos. Oh céus.

Se calhar mais de um ano até conseguir. É muito.

Aceitam-se prendas de enxoval!! (Nunca pensei dizer isto.)

Futebolês

Favoritos do Mundial:

- Portugal (7-0 à Coreia, uhuhuhuh!!)
- Eslovénia (cantinho do meu coração)

- África do Sul (mas já ficou retida na fase de grupos)
- Brasil (porque não há energia melhor!)

A França e a Grécia já foram recambiadas para casa. Oba!

sexta-feira, 18 de junho de 2010

Ensaio sobre um livro

Faleceu hoje o autor de um dos livros da minha vida.
José Saramago. Português. Comunista. Nobel. Polémico.
Rude, talvez.

Sempre me mantive à parte das polémicas (que maioritariamente surgiram no pós 25 de Abril e nos últimos anos em arrufos com a igreja). Não é de polémica que quero falar. É de um livro.

A minha mãe é fã de Saramago há longos anos. Leu tudo o que havia para ler e em tempos de aniversário ou de natal, em caso de livro novo, a prenda estava facilmente escolhida. Sempre mantivemos a colecção de livros dele (de edição simples, beje, todos iguais por fora), da Caminho. Ela lá me ia dizendo: "E devias ler, e porque é um dos melhores escritores portugueses, e olha que vai entrar para o programa de 12º de Português, e ganhou o Nobel, e isto, e aquilo". Mantive-me na pura preguiça de ler Saramago até há uns anos atrás, até que, não me lembro bem em que ano mas já estava na faculdade, racionalizei. «Mãe, quero ler Saramago. Tem de ser. Qual é assim o melhor para começar? Assim, o menos chato?»

"Ensaio Sobre a Cegueira", respondeu quase sem hesitar.

Comecei sem expectativas, reticente, de pé-atrás. "Que estranho... ", lembro-me de ter pensado após as primeiras páginas. "Isto é muito à frente..."

Pouco tempo passou, e já a história me tinha agarrado como nenhuma outra. Ao ponto de voltar atrás para ler de novo, para que nada me passasse ao lado, para absorver todas as palavras e todas as descrições. Lembro-me de inúmeros momentos do livro (apesar da minha habitual fraca memória para recordar passagens, cenas de filmes, diálogos... Normalmente só me lembro do fio da narrativa). O momento inicial do semáforo. O momento das camaratas. Do relato das pilhagens aos supermercados. Dos bons e dos maus. Dos maus pedirem mulheres... e da união entre elas. Da velha e das galinhas.

O Ensaio sobre a Cegueira é pesado. É duro. É feio. Impróprio.

Mas relata de forma brilhantemente real a existência humana quando levada ao extremo. É ficção. Mas poderia ser, tristemente, tão verdade. Reli-o três e quatro vezes. E sei que hoje vou lê-lo de novo. Porque sim. Porque não quero esquecer a grandiosidade humana daquelas palavras.

Não li mais nenhum livro de Saramago. Não preciso. Fiquei plena. E a perfeição do Ensaio sobre a Cegueira leva-me a recear a desilusão com os outros livros.

Fiquei estupidamente orgulhosa e vaidosa quando soube da versao cinematográfica de Fernado Meirelles (realizador do épico Cidade de Deus). Não imaginaria outro realizador para o fazer e, mesmo não sendo o filme tão perfeito como o livro (como tantos outros), adorei. Claramente as imagens nem sempre correponderam à minha imaginação - que era claramente mais suja - mas acredito que seria muito difícil fazer melhor.


Um bem-haja a José Saramago (sem polémicas).
Obrigada.

quinta-feira, 17 de junho de 2010

Na pele e na alma.

(Já tem mais de um ano mas continuo a adorá-la. A primeira.)

segunda-feira, 14 de junho de 2010

As viagens do Balão

...em actualização (espera-se).



Ora diz que visitei 17 países - contando com o Vaticano, o Mónaco e Gibraltar. Ou seja, 14. E não, nunca saí da Europa. Snif.
(Mas este ano vou sair, ah pois vou!)

7,55% do Mundo (dito assim parece mesmo uma ninharia...)

E tu? Faz aqui o teu mapa!

(obrigada bugggs)

Year Twenty Ten.

Como se diz 2010 e em inglês?

Aprendam aqui e aqui.

Ahahah.

Amuleto.

Olhei, e não precisei de olhar a segunda vez.
(Quase) perfeito.
Quero.
Posso?
Posso.
E quando o "quero" se junta com o "posso", tudo acaba em bem.
Um sinal.
É meu.

Encontrei um amuleto.









(...experiências na janela do meu quarto.)

sexta-feira, 11 de junho de 2010

Castilho

Logo de manhã, a caminho do trabalho, deparo-me com isto.
Não precisei nem de 2 segundos para perceber e sorri.
Pelo contrário, a maioria que passava ou não via ou não percebia. E estranhava o facto de eu estar a tirar umas fotografias, alí, quase no meio da estrada às 9h da manhã.

(e já vi o filme, claro, nha nha nha nha nhanha!)

Está bonito sim senhor(es) do marketing...
Com um pouco mais de sol ficava ainda melhor.
E, claro, está na (muito bem escolhida) Rua Castilho.
Será que há outro nº2 na Avenida e no Chiado?
Devia.
Ficava bem mesmo em frente à Marc Jacobs, ou à Hermès.

O Mundial.

Não sou pró nem anti-futebol.
Tenho fases.
E confesso que vibrei imenso com o Benfica (este ano).
Mas há coisas que: por favor, menos...

Acho ridículos os ordenados dos jogadores e os balúrdios gastos em estádios (então agora na África do Sul). Choca-me o facto de, maioritariamente, só se dar atenção ao futebol e de os jornais mais vendidos em Portugal serem os três desportivos (logo seguidos pelo CM). Detesto todos os flashes e o sururú à volta de pessoas que são, apenas, atletas. "Bons de bola", pronto.

Até dia 11 de Julho ou, vá, até a selecção nacional voltar para casa com o rabinho entre as pernas continuaremos a ser abalrroados com o tema "Mundial". Ele é diários dos jogadores, ele é porque são incríveis, ele é porque tem piada serem "apanhados", ele é carros, casas, filhos... Bah. Há de tudo. Vai desde os programas exclusivamente dedicados ao tema, até ao facto de os jornais televisivos darem mais de metade do tempo ao assunto, terminando na quantidade estúpida de anúncios, claro, também eles em cima do acontecimento.

No meio de tanto show de bola (até na decoração da montra da farmácia da minha rua!), só se salva o facto de tudo isto trazer à memória (através de algumas reportagens brilhantes) a História e a situação política de um país que, claramente, ainda tem muito por resolver consigo mesmo. Se não morrer por lá ninguém estes dias é uma sorte, na minha opinião.

Meus caros, no próximo mês tudo é futebol .
E ainda nem começou e eu já estou farta.

Não digo que não irei "ver a bola" com um amigos para uma esplanada num dos próximos dias porque sei que vou. E quero ir.
Futebol, bom futebol, tem piada e dá gosto ver de vez em quando.
E euforia que o futebol transmite é saudável.
Emociono-me com estádios cheios e momentos bonitos.
Mas o resto dispenso.

De qualquer forma, e não tendo visto hoje a cerimónia de abertura, cruzei-me online com o vídeo oficial da Shakira - Waka Waka (This time for Africa). Deixo-vos aqui a pérola que agradavelmente me surpreendeu. Não morro de amores pela senhora mas a melodia, a coreografia, as cores e o ambiente do vídeo estão óptimos. Gostei. E deu-me vontade de ouvir outra vez. Já ganhou.

(Só um à parte: posso roubar a puta da vuvuzela ao meu vizinho de 5 anos que não pára!? bah.)


terça-feira, 8 de junho de 2010

Senescência

"A senescência ou, processo de envelhecimento dos tecidos do organismo começa por volta dos 25 anos de idade."
Prof. Francisco Llano Corona, médico especialista em Anti-Envelhecimento e Medicina Estética.

Oh
meu
deus.

Tantos?

Soube agora que estiveram cerca de 110 mil pessoas no Parque Eduardo VII para ver o Tony Carreira e a Selecção Nacional no passado sábado.

110 mil? Todos no Parque Eduardo VII? Como?

Se pensarmos que o Parque da Bela Vista teve 88 mil pessoas para ver a Miley Cirus e já estava a rebentar pelas costuras... E visto que a lotação daquele recinto (ENORME!) é de 90 mil.

110 mil para ver o Tony?
´Tou chocada.

(pobres crianças encafuadas na multidão)

segunda-feira, 7 de junho de 2010

É menina!

Notícia de última hora

Por ausência de sinais que demonstrem a existência de uma pilinha, tudo indica que a minha sobrinha é uma menina!!
Oba! Oba!


(Agora parece que faz ainda mais sentido o facto de ter escolhido o Balão Rosa para os posts sobre família...)

Interactividade

Hello?
Está aí alguém?

Caros leitores - que sei que estão aí - peço-vos, com muito carinho e apreço, que dêem sinais de vida!
Um comentariozinho não dói nada e faz bem a muita gente.
Um sim, um não, um talvez.
Um: "sim, boa!" ou um: "naa, escreve sobre outras coisas..."

Ou apenas cliquem no "Gosto!" que está no fim dos posts (qual Facebook qual quê!)
Pronto, se quiserem ponho lá a hipótese "Não gosto."

Interactividade é que o que se quer!

Um bem-haja e muitos miminhos para vocês.

quarta-feira, 2 de junho de 2010

Honestidade

Ora ora, a pérola que achei a caminho de casa.

Um bem-haja à honestidade destes senhores: "Aceitamos Cunhas".
Boa! Estamos no bom caminho.

É quase tão bom como os anúncios que dizem:"Estágio não remunerado". Embora esses senhores ainda não tenham tido a coragem de clarificar o conceito dizendo: "Queres trabalhar de borla?"

Apenas questiono a selecção dos apelidos que, segundo os senhores da ERA, não são (ou não deverão ser) abrangidos pela obra e graça das cunhas. Ah! As cunhas só existem em apelidos como Baptista, Castro, Amaral...? Então e os Silvas? Han? Onde estão os Silvas?

terça-feira, 1 de junho de 2010

There´s always a bright side

Até posso escrever sobre coisas que não me dizem nada mas ao menos percebo de antioxidantes e conheço as maravilhas do ácido hilaurónico!
As publi-reportagens são um atentado ao jornalismo.
E não é por terem um cabeçalho a dizê-lo que deixam de o ser.
E tenho dito.

Amanhã

Sex and the City 2
(se senti o 1º como um hino à amizade feminina, espero que este não me desiluda)

Sabe bem.


Dois feriados em duas semanas.
Duas quintas-feiras.
Mesmo sem pontes, sabe a pato...
(principalmente para quem não vai ter férias este ano, tipo eu).