segunda-feira, 28 de junho de 2010

Escalada

Domingo passado na Escola (zona) de Escalada da Guia.
Tentar subir à rocha. Via nível 3. O mínimo.

Subir? Agarrar sim, agarrei-me.
Subir? 'Tá quieto!
Viva a boa forma!

O meu homem, que é atleta desde os 13 anos de um outro desporto completamente diferente e que nunca tinha feito escalada na vida, subiu o nível 3 facilmente. Sem técnica e sem perceber nada daquilo. Pimba, já lá estava em cima.

O J., que fez um curso de iniciação, começou logo no 4 e agora está confortalvemente no 6, ficou pasmo. "Bem, bora lá tentar uma 4." E foram. E subiram. Os dois. Tranquilamente.

E uma 5. E uma 6.
Sem dramas. E o meu homem, sem técnica.
"Anda aqui um gajo em cursos e manhas, e chega-me este e faz uma via 6 no primeiro dia! Vê lá se me dás um pouco dos teus braços, pah..." Ele ria-se. Sem vaidades nem manias, quase como se não percebesse a dificuldade do que tinha acabado de fazer.

Risos e frutações à parte, certo é que hoje dói-me tudo. Parece que estive a fazer musculação durante 2 horas. E não. Basicamente não fiz mais do que meter os pés e as mãos na rocha e agarrar-me. Agora, puxar o meu peso pra cima...? ui ui. Eu cá gosto mais de rappel, que é quando se desce. Aconselho todos a darem uma espreitadela só para terem noção. É fantástico. Claro que, chega a um certo nível e não há técnica sem força muscular, e vice-versa. Mas normalmente os primeiros níveis são acessíveis a todos. É fantástico. Para quem não sabe, a corda não puxa coisa nenhuma. Nem se sente. Está alí apenas para segurar quem caí. E as manchas brancas na rocha é magnésio que se coloca nas mãos para que não suem. Os ténis são chamados de pés-de-gato. 4 números abaixo e não escorregam! É fantástico. Menos 10kg e mais uns treinos e volto lá!

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