terça-feira, 1 de março de 2011

...ainda do coração.

Quatro dias de angústia, sem qualquer tipo de contacto ou de comunicação. Rigorosamente nada. Como se não vivêssemos na era das redes sociais. Nada. A última imagem foi ele nas escadas do prédio a pedir-me para não "fazer isso" e eu, com ataques de choro e com falta de ar, a "fugir" dos braços dele em direcção ao meu carro depois de duas horas da conversa mais dolorosa de sempre.

Hoje ao fim da tarde liguei-lhe. Não dava mais. Queria ouvir a voz dele, saber dele, como está, o que tem feito, se tem ido trabalhar, se tem ido aos trienos, se falou com alguém... Precisava de saber. E soube. Está forte. Não desistiu. Atendeu o telefone com carinho. Sem raiva. Mas disse-me tudo o que eu queria e não queria ouvir. Tudo o que uma mulher quereria ouvir se soubesse que o melhor era voltar. Mas eu não sei. Ou melhor, já soube que não. Mas agora já não sei outra vez... De qualquer forma, ouvi-lo acalmou-me. Passei a noite menos nervosa e acordei melhor. Preciso de uma luz. De um sinal. Estou no extremo do eterno dilema: o coração ou a razão? E em ambas as opções perco algo de bom.

3 comentários:

Sopa disse...

Estas coisas nunca são fáceis. A razão e o coração são dois opostos que vivem lado a lado em cada um de nós. Mas eu tenho a certeza de que tomarás a decisão acertada. Mas, só quero que te lembres de uma coisa, VIVE O AGORA, MUDA O AGORA E MUDAS O AMANHÃ.!

Kiss**

Um desastre à espera de acontecer disse...

Partiu-me o coração o ler o teu post, sei que não é fácil mas estou certa que vais conseguir ultrapassar esta situação e que ainda ser muito feliz. Fica com um enorme beijinho e muita força!

PinkEmotions disse...

Que coisa! Essas situações não são nada fáceis. E depois a expectativa e a curiosidade misturada com o orgulho? Horrível. Não sei bem os pormenores do coração e da razão que tens, mas tenho a certeza que vais decidir pelo melhor. Força!