Ontem reencontrei a D. Natália. Uma das razões, ou a derradeira razão, para eu ter criado este blog. Para contar histórias. Como a dela.
E lembrei-me das saudades que tenho disso.
sexta-feira, 11 de maio de 2012
segunda-feira, 26 de março de 2012
... do Facebook
Já não se adiciona uma pessoa porque se conhece.
Adiciona-se porque se quer conhecer (melhor).
Adiciona-se porque se quer conhecer (melhor).
Esta coisa de gostar de alguém
Enviaram-me isto daqui
E não resisti a re-publicar.
É tudo tão verdade.
E não resisti a re-publicar.
É tudo tão verdade.
«Esta coisa de gostar de alguém» por Fernando Alvim
«Esta coisa de gostar de alguém não é para todos e por vezes
— em mais casos do que se possa imaginar — existem pessoas que pura e
simplesmente não conseguem gostar de ninguém. Esperem lá, não é que não queiram
— querem — mas quando gostam — e podem gostar muito — há sempre qualquer coisa
que os impede. Ou porque a estrada está cortada para obras de pavimentação. Ou
porque sofremos de diabetes e não podemos abusar dos açúcares. Ou porque sim e
não falamos mais nisto. Há muita gente que não pode comer crustáceos, verdade?
E porquê? Não faço ideia, mas o médico diz que não podemos porque nascemos
assim e nós, resignados, ao aproximar-se o empregado de mesa com meio quilo de
gambas que faz favor, vamos dizendo: “Nem pensar, leve isso daqui, que me
irrita a pele.”
Ora, por vezes o simples facto de gostarmos de alguém pode
provocar-nos uma alergia semelhante. E nós, sabendo-o, mandamos para trás
quando estávamos mortinhos por ir em frente. Não vamos. E muitas das vezes
sabendo deste nosso problema escolhemos para nós aquilo que sabemos que
invariavelmente iremos recusar. Daí existirem aquelas pessoas que insistem em
afirmar que só se apaixonam pelas pessoas erradas. Mentira. Pensar dessa forma
é que é errado, porque o certo é perceber que se nós escolhemos aquela pessoa
foi porque já sabíamos que não íamos a lado nenhum e que — aqui entre nós — é
até um alívio não dar em nada porque ia ser uma chatice e estava-se mesmo a ver
que ia dar nisto. E deu. Do mesmo modo que no final de dez anos de
relacionamento, ou cinco, ou três, há o hábito generalizado de dizermos que
aquela pessoa com quem nos casámos já não é a mesma pessoa, quando por mais que
nos custe, é igualzinha. O que mudou — e o professor Júlio Machado Vaz que se
cuide — foram as expectativas que nós criámos em relação a ela. Impressionados?
Pois bem, se me permitem, vou arregaçar as mangas. O que é
difícil — dizem — é saber quando gostam de nós e quando afirmam isto, bebo logo
dois “dry” Martinis para a tosse. Saber quando gostam de nós? Mas com mil
raios, isso é o mais fácil, porque quando se gosta de alguém não há desculpas
nem “Ai que amanhã não dá porque tenho muito trabalho”, nem “Ai que hoje era
bom mas tenho outra coisa combinada” nem “Ai que não vi a tua chamada não
atendida”. Quando se gosta de alguém — mas a sério, que é disto que falamos —
não há nada mais importante do que essa outra pessoa. E sendo assim, não há SMS
que não se receba porque possivelmente não vimos, porque se calhar estava a
passar num sítio sem rede, porque a minha amiga não me deu o recado, porque não
percebi que querias estar comigo, porque não recebi as flores que pensava não
serem para mim, porque não estava em casa quando tocaste.
Quando se gosta de alguém temos sempre rede, nunca falha a
bateria, nunca nada nos impede de nos vermos e nem de nos encontrarmos no meio
de uma multidão de gente. Quando se gosta de alguém não respondemos a uma
mensagem só no final do dia, não temos acidentes de carro, nem nunca os nossos
pais se sentiram mal a ponto de impossibilitar o nosso encontro. Quando se
gosta de alguém, ouvimos sempre o telefone, a campainha da porta, lemos sempre
a mensagem que nos deixaram no vidro embaciado do carro desse Inverno rigoroso.
Quando se gosta de alguém — e estou a escrever para os que gostam — vamos para
o local do acidente com a carta amigável, vamos ter com ela ao corredor do
hospital ver como estão os pais, chamamos os bombeiros para abrirem a porta,
mas nada, nada nos impede de estar juntos, porque nada nem ninguém é mais
importante do que nós.»
Fernando Alvim, Jornal Metro (13.10.07)
terça-feira, 20 de março de 2012
segunda-feira, 19 de março de 2012
Tic Tac
Há uns bons anos lembro-me de ter tido uma paixão daquelas por um relógio CK Calvin Klein. Era grande, com o mostrador redondo em curva e uma bracelete em pele. Não sabia se gostava mais do preto ou do dourado mas parava sempre a admirá-lo quando passava numa loja de relógios. Lembro-me até de estar em frente a uma reluzente montra de centro comercial com o meu namorado da altura e de ele me prometer que um dia me iria oferecer aquele relógio...
Certo é que o namoro acabou muito antes de haver orçamento para tal.
Hoje apaixonei-me outra vez. Por outro relógio CK. Ainda não percebi se é coleccção Spring Summer 2012 porque no site não aparece em lado nenhum mas que foi paixão à primeira vista, foi. Para mim tem tudo o que se quer de um relógio intemporal, clássico e elegante sem ser aborrecido. Posso namorá-lo uns tempos, não posso? Até porque agora não há nenhum namorado que me possa sequer prometer tal presente.
CK Calvin Klein Agile
Hoje apaixonei-me outra vez. Por outro relógio CK. Ainda não percebi se é coleccção Spring Summer 2012 porque no site não aparece em lado nenhum mas que foi paixão à primeira vista, foi. Para mim tem tudo o que se quer de um relógio intemporal, clássico e elegante sem ser aborrecido. Posso namorá-lo uns tempos, não posso? Até porque agora não há nenhum namorado que me possa sequer prometer tal presente.
CK Calvin Klein Agile
quinta-feira, 15 de março de 2012
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